terça-feira, 13 de setembro de 2011

Grupo 4


PUYEHUE – VULCÃO NO CHILE
O tempo fechado prejudicou a visão da erupção do vulcão Puyehue, que há uma semana lança rochas, cinzas e gases no Chile. No entanto, quando o tempo limpa, é possível avistá-lo.

A nuvem de cinzas expelida pelo vulcão, que viaja conforme a direção dos ventos, prejudicou voos de aeroportos na Argentina, Uruguai e Paraguai. No Brasil, a nuvem causou cancelamentos principalmente
no aeroporto de Porto Alegre..
 
O Puyehue tem 2.440 metros de altura e fica na Patagônia chilena, em meio à Cordilheira dos Andes. As duas cidades mais populosas próximas ao vulcão são Osorno, no Chile, e Bariloche, na Argentina. Desde a última erupção, em 1960, o Puyehue não dava sinais de perigo. No último sábado (4), o vulcão despertou e transformou as paisagens próximas ao local.

No dia da erupção, Bariloche foi uma das cidades mais atingidas. Desde então, as cinzas haviam parado de chegar à cidade argentina. Porém, no sábado (11), a nuvem voltou com força à região, deixando a cidade coberta por cinzas. Os poucos moradores que se arriscavam a sair de casa se protegiam do jeito que podiam. “Eu tenho que trabalhar”, justifica um homem usando óculos escuros. As cinzas invadiram a cidade e quase não permitem que as pessoas fiquem nas ruas.

O cenário é ainda mais desolador em Villa La Angostura, uma das mais charmosas da região. Mesmo localizada na Argentina, a cidade está a apenas 37 quilômetros do vulcão. Além das cinzas, La Angostura foi soterrada por uma espécie de areia grossa. Há uma semana, moradores e comerciantes tentam desobstruir ruas e limpar telhados. Segundo um vendedor local, os turistas foram embora.
Como a temporada de inverno começa em pouco tempo, a pista de esqui deveria abrir no dia 1º de julho. Até lá, o dono de um restaurante da cidade garante que todos os funcionários irão trabalhar duro e esperar que as cinzas vão embora para dar lugar à neve.

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