terça-feira, 4 de outubro de 2011

Grupo 4 - Submissão das mulheres Árabes

A submissão das mulheres Árabes

  A lei masculina, a religião masculina, a política masculina impõem a submissão da mulher. Para o discurso masculino, a mulher é mais   uma instituição que precisa ser organizada por leis e normas de conduta. No entanto, desde sempre, o homem sabe que uma mulh  er sempre trai as leis de propriedade, as regras de domínio. O assujeitamento da mulher imposto pelo discurso masculino  de mon   stra o terror de que um poder diferente possa gerar o descontrole.
A lista de horrores já soa, a esta altura, familiar. Meninas proibidas de ir à escola e condenadas ao analfabetismo. Mulheres impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. Casadas, solteiras, velhas ou moças que sejam suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas.
O cenário de Idade Média não era uma prerrogativa afegã. Trata-se de uma avenida permanentemente aberta aos regimes islâmicos que desejem interpretar os ensinamentos do Corão a ferro e fogo. A isso se dá o nome de fundamentalismo. Há países de islamismo mais flexível, como o Egito, e outros de um rigor extremo, como a Arábia Saudita. Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem.
Por trás dessa situação há uma ironia trágica. A exclusão feminina não está presente nas fundações do islamismo, mas apenas no edifício que se erigiu sobre elas. O Corão, livro sagrado dos muçulmanos, contém versículos dedicados a deixar claro que, aos olhos de Alá, homens e mulheres são iguais. O mais importante deles é o que está reproduzido nesta página. Ele mostra que Deus espera a mesma fidelidade de ambos os sexos, e que a premiará de forma idêntica
Casamento aos 9 - Quando tinha 25 anos, Maomé se casou com Khadidja, uma viúva rica que o empregara para supervisionar sua caravana de comércio entre a cidade de Meca, na atual Arábia Saudita, e a Síria. A própria Khadidja, de 40 anos, propôs as núpcias, num arranjo que não era assim tão incomum. Naquela época, a Arábia era uma das poucas regiões do Oriente Médio em que o casamento comandado pelo marido ainda convivia com outros tipos de união. Acredita-se que havia até mulheres que tinham vários maridos - e muitas viviam com considerável autonomia pessoal e financeira. Era o caso de Khadidja, uma negociante experiente. Alguns anos depois de seu casamento, Maomé começou a receber o que seriam revelações de Deus. Julgando-se louco, procurou o conselho da esposa. Ela dispersou suas dúvidas e, para provar sua confiança no marido, converteu-se à nova religião. O primeiro muçulmano foi, assim, uma mulher. Quando Khadidja morreu, Maomé entrou em vários casamentos simultâneos. A mais célebre de suas esposas é Aisha, que tinha 9 anos na ocasião das bodas. Segundo alguns relatos, ela brincava no quintal quando foi chamada para dentro de casa. Lá, encontrou o noivo e foi posta sobre seus joelhos. Os pais da menina se retiraram, e o casamento teria se consumado ali, na casa paterna.
Ideais de pureza - A pesquisadora Leila Ahmed tem mais explicações para a opressão das mulheres no Islã. Os muçulmanos, diz ela, costumavam manter os hábitos das regiões onde se firmavam, desde que esses estivessem em sintonia com seu pensamento. O restante era descartado. Na Arábia, por exemplo, eliminaram as outras formas de casamento para que prevalecesse apenas o patriarcal. Quando conquistaram a região que hoje abarca o Irã e o Iraque, assimilaram a prática de formar haréns, o uso disseminado do véu para as mulheres e, principalmente, os mecanismos de repressão feminina que eram uma característica marcante dos povos locais. Foi nesse ambiente altamente misógino que, nos séculos seguintes, o direito islâmico foi elaborado. Separado em escolas que diferem em vários pontos, mas se apresentam como sendo timbres diversos de uma só voz, esse direito é dado como absoluto e imutável. Seus princípios não podem ser questionados nem relativizados à luz de traços culturais. Por isso são, até hoje, um instrumento útil para calar as mulheres em países nos quais vigora o regime teocrático. Um dado complicador é que as muçulmanas têm até hoje um conhecimento muito vago da lei divina. Aderem ao fundamentalismo atraídas pelos ideais de pureza da religião e, quando ele é instaurado, são surpreendidas por seus rigores - a exemplo do que ocorreu no Irã dos aiatolás.
Para quem quiser saber um pouco mais sobre a falta de liberdade das muleres Árabes acessem os links abaixo:
                     http://www.youtube.com/watch?v=C2RmwpuHUa8&feature=related

5 comentários:

  1. BANDO DE HOMENS OTÁRIOS E CARENTES... DE TÃO INFERIOR E TOTALMENTE DEPENDENTES E SUBMISSOS QUE SE SENTEM EM RELAÇÃO À MULHER QUE FICAM USANDO A RELIGÃO COMO MOTIVO PARA PASSAR NA CARA DAS MESMAS QUE QUEM MANDA É O HOMEM...QUANDO NA VERDADE, OS MESMO PROVIERAM DA MESMA..E FICAM FALANDO BESTEIRA COMO DESCULPA PARA NÃO DÁ O BRAÇO À TORCER !!...ESSA SIM..É UMA VERDADE NUA E CRUA !!!

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  3. TODO HOMEM É MACHISTA, ISSO É VERDADE, ISSO CONSIGO COMPREENDER E ATÉ ACEITAR, PELO JUSTO FATO DE SER NATURAL DOS MESMOS, MAS QUE EXISTEM HOMENS BONS, QUE RESPEITAM À PRÓXIMA EM TODOS OS SENTIDOS E DIREITOS QUE AS MESMAS POSSAM TER, ISSO EXISTE... EU ADMITO E TIRO O CHAPÉU PROS MESMOS PORQUE SÃO OS VERDADEIROS GETLEMEN, AGORA, HOMENS COMO OS QUAIS CITEI À CIMA, MERECEM OUTRO TIPO DE CHAPÉU, QUE JÁ DEVEM SABER DO QUE ESTOU ME REFERINDO, DEIXA ELES PENSAREM QUE MANDAM EM NÓS, DEIXE, PARA FALAR A VERDADE, TENHO É PENA DESSES POBRES HOMENS COITADOS, E O PIOR, INOCENTES !!!.. UM BEIJAUM ENORME PRA VOCÊS VIU?!..AHIUAHUIAHAHIHAIHA

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    1. Desculpe mas quando vc afirma que todo homem é machista qual pesquisa vc se baseou ? e se for 100% o resultado ai tiro o chapéu para vc ...

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  4. A submissão é um triste realidade,algumas religiões que inferiorizam a essência humana (ser feliz , aceitar o outro como ele se faz presente em nossas vidas) pelo simples fato de ser fanático , Digam não ao fanatismo religioso GENTE todos por uma sociedade melhor!!!

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